domingo, 8 de junho de 2008

Civilizações: pat. IIIIII

"Os Astecas"

:: HISTÓRIA

Os astecas, considerado o povo mais civilizado e poderoso da América pré-colombiana, também chamados de méxica ou tenochcas, chegaram no Vale do México por volta do século XII d.C. Como seus predecessores Chicomoztoc (sete grutas), são originários de alguma parte desconhecida do noroeste do México, outros povos como os chichimecas, acolhuas, tepanecas, culhuas, toltecas e pipiles, que também eram de língua náuatle, haviam chegado anteriormente à região. As sete tribos astecas, cuja quais eram guiadas por vários sacerdotes e caudilhos, que iam seguindo as coordenadas do deus Huitzilopochtli, assentaram-se no lago Pátzcuaro e em Coatepec antes de chegar ao vale do México.

Depois de algumas lutas com outros povos, os astecas acabaram fugindo para o Lago Texcoco, e seguindo as instruções do Deuses para se fixarem onde vissem uma águia pousada sobre um cacto, devorando uma cobra, acabaram se fixando em uma ilha do lago, onde construíram sua nova capital, Tenochtitlán, fundada no ano de 1325 d.C.

Durante os anos seguintes, os astecas e os tlatelolcas, grupo mexícatl estabelecido numa ilha próxima, passaram a pagar tributos aos tepanecas de Azcapotzalco. Em 1376, o príncipe culhua Acamapichtli proclamou-se tlatoani (rei) dos astecas, com o consentimento de Tezozómoc, soberano tepaneca. Huitzilihuitl sucedeu Acamapichtli em 1396 e, depois de casar com uma filha de Tezozómoc, conseguiu reduzir os tributos pagos a Azcapotzalco. Durante o reinado de Chimalpopoca (1417-1427), neto de Tezozómoc, os astecas ajudaram os tepanecas a conquistar a cidade de Texcoco e aboliram o pagamento de tributos. Depois da morte de seu avô, Chimalpopoca foi preso e morto pelo novo rei tepaneca, Maztla.
Tríplice Aliança.

A atitude agressiva de Azcapotzalco provocou a união entre Tenochtitlan, Texcoco e outro pequeno estado, Tlacopan. Os aliados venceram os tepanecas e iniciaram um período de expansão territorial. A confederação das três cidades tinha um caráter predominantemente militar, tanto ofensivo como defensivo. Durante o reinado de Izcóatl, a Tríplice Aliança estendeu seus domínios pela zona ocidental do vale do México.


Entre 1440 e 1469 reinou em Tenochtitlan Montezuma (ou Moctezuma) I Ilhuicamina, que consolidou as conquistas anteriores e empreendeu outras. Nessa época se iniciou o período áureo de Tenochtitlan, tanto no aspecto econômico como no artístico, e organizaram-se as "guerras floridas", campanhas militares anuais contra as cidades independentes de Tlaxcala e Huejotzingo com a finalidade de fazer prisioneiros para sacrifícios religiosos.


Axayácatl sucedeu Montezuma I em 1469. Durante seu reinado, os astecas conquistaram a cidade de Tlatelolco e as regiões do vale de Toluca, ocupadas pelos matlatzimas, otomis e mazahuas. Entretanto, os tarascos de Michoacán, armados com espadas de cobre (os astecas usavam armas de pedra e madeira), conseguiram conter o ímpeto conquistador da Tríplice Aliança.


Entre 1481 e 1486 reinou Tizoc, que morreu assassinado por uma conspiração palaciana. Seu sucessor, Ahuízotl, ampliou ao máximo as fronteiras do império asteca, impondo seu poderio sobre Oaxaca, Tehuantepec e parte da Guatemala. Artesãos e comerciantes prosperaram durante seu reinado, e Tenochtitlan viveu um período de grande desenvolvimento artístico e arquitetônico. Em 1502, depois da morte de Ahuízotl, seu sobrinho Montezuma II Xocoyotzin, eleito tlatoani, continuou a política imperialista de seus precursores e fortaleceu o poder monárquico. Durante seu reinado cresceu o descontentamento entre os povos submetidos pela Tríplice Aliança e houve o primeiro contato com os conquistadores espanhóis, em 1519. Naquela época, o império asteca se estendia por uma superfície de mais de 200.000km2 e tinha uma população de cinco a seis milhões de habitantes.


Montezuma acolheu amistosamente os estrangeiros brancos, acreditando que Hernán Cortés era a encarnação do deus Quetzalcóatl, cuja chegada havia sido anuciada por profecias. Algumas centenas de espanhóis, apoiados por tribos indígenas inimigas dos astecas, chegaram a Tenochtitlan, onde foram recebidos como hóspedes. Um ataque asteca ao enclave espanhol de Vera Cruz, na costa do golfo do México, serviu de pretexto a Cortés para aprisionar Montezuma em sua própria corte.


Quando começaram a escassear a pólvora e mantimentos, os espanhóis tentaram escapar na calada da noite. Construíram apressadamente uma ponte desmontável para atravessarem o passadiço que fora sabotado e saíram á meia-noite de 01 de julho de 1520. Não iam longe quando os astecas deram o alarme. Canoas encheram o lago e uma multidão de índios invadiu o passadiço. Relatou Díaz: "Vimos tantos guerreiros caindo sobre nós e o lago tão cheio de canoas que não podíamos nos defender... ...A uma calamidade seguia-se outra". Os cavalos escorregavam e caíam no lago, arrastando consigo os cavaleiros com suas pesadas armaduras, espanhóis feridos afogavam-se por causa dos tesouros que não queriam largar, voavam setas e lanças, espadas retalhavam carne humana ao acaso, gritos e tiros enchiam os ares. Cortés escapou, mas à custa de 450 espanhóis, 4000 tlaxcaltecas e um número incalculável de astecas. Naquela Noche Triste,Cortés perdeu ainda a maior parte do tesouro, dos mantimentos, da artilharia e metade dos cavalos.


Bandos de astecas continuaram dizimando o exército espanhol de tal forma que a 7 de julho estava reduzido à um quinto do que fora e não restava um único mosquete. Em otumba, espanhóis e tlaxcaltecas, esgotados de tanto lutar viram-se obrigados a enfrentar mais uma horda de astecas. Combateram incansavelmente durante todo o dia, mas no fim, a cavalaria conseguiu impor-se.
Finalmente, em 30 de junho de 1520, os guerreiros de Tenochtitlan, dirigidos por Cuitláhuac, irmão de Montezuma, obrigaram os espanhóis e seus aliados a abandonar a cidade.


Pode-se dizer que Cortés é dono do mérito de ter inaugurado a “Guerra Bacteriológica”, um escravo negro doente, trazido por ele de Cuba, espalhou varíola entre os astecas e os dizimou aos milhares a população de Tenochtitlan durante os meses seguintes. Enquanto isso, Cortés se dedicou a reorganizar e reforçar seu exército e a preparar a invasão à capital asteca. Em abril de 1521, os espanhóis iniciaram o sítio de Tenochtitlan. Os astecas, sem água e alimentos, resistiram durante quatro meses. Em 13 de agosto houve o assalto final, durante o qual os astecas defenderam valorosamente sua cidade até os últimos momentos. Cuauhtémoc, o último tlatoani, foi preso pelos conquistadores quando tentava escapar numa canoa com a intenção de se refugiar nas províncias e reorganizar as forças astecas. Ao ser capturado declarou: “Estou certo de ter cumprido meu dever em defesa da minha cidade e dos meus súditos e nada mais posso fazer...Tomai o punhal que tendes à cintura e mate-me sem demora”


Cortés, após ter tomado a capital asteca, Tenochtitlan, a descreveu da seguinte forma: “... a cada dia tínhamos combates com eles. Os bergantins iam queimando ao redor da cidade todas as casas e isolar que podiam... E com tiros e os cavalos, fizemos enormes danos neles... Investimos pelo meio e quebramos infinitas canoas e matamos e afogamos muitos dos nossos inimigos. Era a coisa mais espetacular do mundo para se ver... Com isto e algumas ciladas que preparamos, continuaram levando a pior, mas causava admiração vê-los lutando... Dali em diante começamos pouco a pouco a tomar as casas e isolar o que tínhamos ganho de água... E logo demos com uma infinidade de gente, porém eram daqueles miseráveis, que saiam para buscar de comer, sendo sua maioria mulheres e jovens, vindo quase todos desarmados. Fizemos tanto dano neles por onde se podia andar pela cidade...de maneira que, por estarem assim cercados, já não tinham mais por onde andar, a não ser por cima dos mortos ou pelos destroços de suas casas... Era tanto o grito e choro das crianças e mulheres que não havia pessoa a que não lha tocasse o coração... Da água salgada que bebiam, da fome e do mal cheiro, gerou-se uma mortalidade entre eles (na verdade, foram conseqüências da varíola) que atingiu a mais de 50.000 almas...”


A queda da capital, a prisão do rei e a dispersão do exército asteca favoreceram a conquista do resto do império pelos espanhóis. Da capital reconstruída, Cortés organizou diversas expedições pelo território mexicano e centro-americano, que em 1534 foi convertido no vice-reino da Nova Espanha ou do México.


NOSSA OPINIÃO

::: Mapa Adequado:


Terra, areia, pó. Tudo seco. É isso que resumimos o melhor mapa para os astecas. Nunca água. Dessa forma são uma civilização complicada de ser escolhida em random maps. Os Eagle Warriors no quesito exploração do mapa não são tão rápidos quanto os batedores (scouts), porém sua maior lentidão é compensada por seu maior campo de visão. Uma peculariedade que os diferencia é que ele é capaz de ganhar uma disputa direta com um aldeão, mesmo se o último já estiver com a pesquisa do loom realizada.


::: Ponto Forte:


Sua infantaria completa (exceto halberdier) com seus respectivos bônus a tornam extremamente respeitável, e, talvez, a melhor de todas as civilizações. Como seu ponto mais forte é a infantaria é uma civilização relativamente simples no controle.


::: Ponto Fraco:


Sua arquearia é fraca, perde pois não possui importantes upgrades como Thumb Ring e Ring Archer Armor, utilize como alternativa o elite skirmisher. Assim como seus irmãos meso-americanos não possuem cavalaria. Mas o grande calcanhar de Aquiles dos astecas são as docas. Como não possuem Galeões, é uma civilização praticamente inútil em batalhas marítimas. A seguinte afirmação é válida: um jogador asteca deve fugir da água.


:::A Combinação Mortal:


Elite Jaguar Warriors + Champions + Monks + Siege Onagers.


::: Jogando como Asteca:


Aproveite que os aldeões astecas carregam +5 para atrasar um pouco o carrinho-de-mão (whellbarrow) e transfira esse investimento para outra finalidade (clicar antes para passagem de idade, upgrade de armamentos). Essa característica econômica, que proporciona uma acelerada passagem pelas idades, associada aos 15% de aumento de velocidade na produção de unidades militares resulta na óbvia conclusão de que aonde os astecas reinam é na infantaria. Essa civilização é capaz de fazer crescer de maneira muito rápida seu exército, cuja rápida velocidade de reposição pode acabar por minar as tropas inimigas. Associado a sua tecnologia única Garland Wars (+4 de ataque), forma um exército de respeito. A tecnologia única (Garland Wars) é relativamente barata como investimento e ajuda a transformar os pikemen astecas (que não possuem halberdiers) em "halberdiers disfarçados de pikemen". Os astecas possuem os melhores monges do jogo, portanto utilize-os. Não utilizá-los (muitas pessoas não os fazem pois requerem um pouco de micro-manejo) é decisivo para o infortúnio quando jogando como astecas. De maneira alguma podem deixá-los de lado, pois seu bônus de +5HP para cada tecnologia pesquisada no monastério é duplamente benéfica, pois aumenta os HP e também deixa os monges mais poderosos. Por último, relíquias!!! Isso mesmo, +33% de recolhimento de ouro quando na posse de uma relíquia é um presente que não pode ser desperdiçado, nunca esqueça de mandar o primeiro monge ir recolher as relíquias espalhadas pelo mapa. Suas armas de cerco não fazem feio e devem ser utilizadas, principalmente quanto a ataques de longa distância, utilize as onagers. Mantenha em mente que o ápice da eficiência dos astecas é na Idade dos Castelos, com um pequeno decréscimo na Idade Imperial.


::: Jogando Contra os Astecas:

Lembre-se que se for atacado pelos eagle warriors, os upgrades de sua infantaria serão fundamentais, pois eles possuem bônus contra os eagle warriors na seguinte proporção (Militia +0 ataque; Men-at-arms +2 ataque; Long Swordsman +4 ataque; Two-handed swordsman +6 ataque, Champion +6 ataque). Contra-atacar utilizando somente infantaria deve ser feita com cuidado, pois a unidade única asteca, o Jaguar, é a infantaria anti-infantaria. Utilize armas de longo alcance (arqueiros, onagers) para abater os monges inimigos, pois se o jogador for realmente bom não deixará escapar a oportunidade de utilizá-los. Ter um adversário asteca é ter um adversário previsível, proteja-se da infantaria e dos monges.


::: Jogando em Equipe:


Procure as civilizações que acelerem a produção de unidades em 20% (Hunos-estábulo; Godos-barracas; Bretões-arquearias; Celtas-armas de cerco) para ganharem ainda mais em velocidade e encherem o mapa. Os astecas ainda podem ajudar seus aliados pois possuem o bônus +5 de carregamento, o que permite um avançar entre idades mais consistente.


:: ATRIBUTOS

::: Unidade Exclusiva: Guerreiro Jaguar.
::: Criada em: Castelo.
::: Forte contra: Infantaria anti-infantaria.
::: Fraco contra: Arqueiros.
::: Bônus de equipe: Relíquias retornam +33% de ouro.
:::: Inicia com o eagle warrior, não um batedor (scout).
:::: Aldeões carregam +5.
:::: Todas as unidades militares são criadas 15% mais rapidamente.
:::: Monges recebem mais 5 pontos de vida para cada tecnologia do monastério pesquisada.


CURIOSIDADES

As ruas de Tenochtitlán eram tão bem varridas que se podia andar descalço sem perigo de ferir os pés, escreveu um dos religiosos que seguia Cortés.


A população de Tenochtitlan, girava em torno de 300.000 habitantes, num período que 50.000 almas eram mais do que suficientes para dar a qualquer cidade européia o status de grande centro urbano. A glamourosa Paris contava com apenas 180.000 habitantes ao passo que Londres, a grande megalópole européia tinha 250.00
Quando se deparou com a capital asteca Cortés descobriu q passear por ela era como visitar a Atenas de Aristóteles: “milhares de índios, com capas sobre os ombros, fervilhavam entre mercados, palácios e oficinas espalhadas por todos os cantos.”


A moeda, como meio de troca, não era conhecida por essa civilização. O que não impedia uma intensa atividade comercial entre astecas. Grandes feiras vendiam de tudo em Tenochtitlán: tecidos, milho, aves, calçados e bebidas. Caravanas de negociantes cruzavam o império — que na época de Montezuma II contava com 38 províncias e vinte povos — trocando manufaturados da capital por jade, esmeraldas, plumas, conchas do mar e uma infinidade de outros produtos de luxo. Numa sociedade que nem conhecia a roda como utensílio para o transporte, isso não era pouco.


Frente às tropas astecas de cavaleiros-águia e cavaleiros jaguar, Cortés mostrou-se um hábil dissimulador e estrategista. Sabia que o confundiam com um deus — Quetzalcóatl — e portava-se como tal. Quando descobriu que eles não conheciam o cavalo ordenou a seus homens que os animais mortos nas batalhas fossem enterrados para que os índios não descobrissem que eram de carne e osso. Segundo os códices dos astecas, documentos que eles escreviam para registrar sua história, ao receber a comitiva de embaixadores de Montezuma o conquistador mandou que seus soldados fizessem os cavalos galopar e disparassem os canhões ao mesmo tempo para impressionar os emissários do imperador. O impacto foi tão forte que todos desmaiaram.


Quando soube, através de seus emissários, que Cortés queria vê-lo, Montezuma II ficou sem voz. O imperador, em asteca tlatoani, ‘aquele que fala', ficou mudo e perdeu seu poder

"Os Britons"

:: HISTÓRIA

Batalha de Agincourt


Durante muito tempo de sua história, as terras que um dia seriam chamadas de Reino Unido estiveram sob constante batalhas. Os Romanos foram os primeiros a conquistar as ilhas inglesas e tê-las sob controle por vários séculos.
Por volta do ano de 400 os Romanos deixaram as ilhas britânicas, deixando-as a deriva, sendo então invadidas por forças estrangeiras diversas vezes.
Os primeiros foram os Celtas, que vieram da Irlanda. Os Anglos e os Saxões, invasores vindos da Germânia chegaram logo após, e "engoliram" grande parte das ilhas rapidamente. Por volta do ano 600, quase todas as ilhas da Bretanha já estavam sob o domínio dos Anglos e Saxões. Embora os Celtas não tivessem sido expulsos completamente, seus domínios se reduziam a pequenas áreas.
Os Anglos e os Saxões fizeram uma última investida no território britânico tomando por completo o domínio das ilhas. O povo da Bretanha passou a ser chamado daí por diante de anglo-saxões.
Em 865, a Inglaterra estava sob uma nova onda de invasores. Os Vikings foram para a Bretanha após obterem conquistas na Germânia e Normandia (França), dominando as ilhas em dez curtos anos.
Nos 200 anos seguintes, os Vikings mantiveram uma forte linha de comando, mas um comandante vindo de Wessex tirou os Vikings do poder. Contudo a paz não imperaria, pois com a saída dos Vikings, o trono inglês foi disputado por três partes. O filho de Earl de Wessex, o rei norueguês e o Duque Willian da Normandia. Willian sagrou-se vencedor e intitulou-se Willian o Conquistador.
Durante a Idade Média, o maior adversário dos ingleses foi a França. Em 1337 a Guerra do Cem Anos contra os franceses surgiu quando o trono inglês reclamou a coroa francesa. Durante a guerra, o arqueiro inglês fez seu fantástico debute, obtendo várias vitórias frente os franceses. A guerra acabaria em 1453 quando a França, inspirada por Joana D’arc capturou Bordeaux, mandando os Ingleses de volta para suas ilhas.


::NOSSA OPINIÃO

:::Mapa Adequado:
Definitivamente os Bretões não são uma civilização apropriada para os mapas do tipo ilha. Se o mapa do jogo for definido como Islands, Archipelago, Migration ou Team Islands, faça a você mesmo um grande favor: “escolha outra civilização”. Eles não têm Cannon Galleon. A ausência desta nave por si só não seria tão ruim. O problema se agrava porque como os Bretões também não têm Paladinos nem Armas de Cerco pesado, portanto não poderão fazer um desembarque efetivo. Sem o Cannon Galleon eles também não podem preparar o terreno para desembarcar.
Os mapas aquáticos ideais para Bretões são: Baltic, Crater Lake e Mediterranean, pois desembarcar não é uma necessidade. Aqui os combates mais significativos ocorrem em terra, onde o Longbowman comanda o “Baile”. Em Baltic e Mediterranean existe um número muito maior de ovelhas, logo jogar com Bretões é uma excelente escolha. É sempre bom lembrar que dominar o mar é fundamental, mas ter o domínio da terra é mais importante ainda. É da terra que se colhe recursos. É na terra onde se encontram as relíquias. É na terra onde se pode construir o monumento.
Mapas terrestres do tipo Arábia, Gold Rush e Highland, também são ótimos para os Bretões, não pelas ovelhas, mas pelas características de combate. Por exemplo: Em highlands, um grupo grande de Longbowmen posicionado sobre uma colina irá liquidar qualquer inimigo que passe nas proximidades – vai ser uma pedra no sapato do adversário.



:::Ponto Forte:
A vantagem dos pastores de ovelhas, se bem explorada, pode levar a um Fast Castle Age. Na idade dos Castelos, construir múltiplos centros de cidade pode levar os Bretões a um Boom de aldeões fantástico e decisivo. Estes dois aspectos devem ser explorados ao máximo.



:::Ponto Fraco:
Cavalaria, armas de cerco e armas de fogo são a grande fraqueza dos bretões. Com duplo entido. Tanto na defesa quanto no ataque. Leve isso em consideração quando o inimigo escolher Teutões, Sarracenos, Francos ou Celtas. Você pode ficar em apuros.



:::A Combinação Mortal:
A Combinação mortal dos Bretões é: Longbowmen + Champions + Cavaliers + Trebuchets. Se estiverem totalmente atualizados, será muito difícil vencer um grupo como este (mas muito difícil mesmo). Os Cavaliers, não devem ser desprezados, pois obtêm todas as atualizações no Blacksmith; por sinal as mesmas que beneficiam o Champion. Lógico que juntar a esse grupo alguns monges, pikemen e skirmishers só poderia piorar as coisas; pro inimigo, é claro!



::: Jogando com Bretão:
No início, procure ovelhas, ovelhas, ovelhas e... mais ovelhas. Localizar acima de 10 ovelhas nos primeiros 5 minutos, significa um bom começo. Se localizar mais de 14 ovelhas... bem... você tem tudo pra fazer um belo Castle Rush, com pelo menos 2 minutos à frente de qualquer adversário. E, talvez, liquidar o jogo ali mesmo.
Como os Bretões não possuem armas de fogo, então sua principal arma é o LongBowmen. Nem é preciso dizer que, por serem bastante frágeis, deve-se protege-los a todo custo. Um grupo de 30 ou mais LongBowmen é tão ruim para o inimigo, que vai se tornar o alvo número 1 de seus esforços militares. Com certeza vai chover pedradas de onager contra seus preciosos arqueiros. Neste caso coloque-os em formação “Staggered” (alternado) para minimizar os efeitos da artilharia inimiga e mande os Cavaliers pra cima dos onagers. Outra possibilidade é o inimigo mandar toda a cavalaria pesada. Bom... aí é só mandar os pikemen pra cima dos belos paladinos inimigos, enquanto os longbowmen dão cobertura e você vai ver um monte de capas de seda cobrindo cadáveres no chão.



:::Jogando Contra os Bretões:
Nem pense em usar Cavaleiros Teutônicos, Arqueiros a cavalo ou Arqueiros a pé contra os bretões; o inimigo vai dar gargalhadas. A palavra de ordem aqui é Skirmishers e Elite Skirmishers. Atualize tudo que os beneficie. Faça-os em grande quantidade e antecipadamente.
Para enfrentar a Combinação Mortal dos bretões, são necessários muitos Paladinos, Onagers, skirmisher e champions. Existem três unidades que apresentam uma certa ameaça ao LongBowmen; em ordem de capacidade: Huskarls, Samurais, Woad Raiders.



:::Jogando em Equipe:
Regra número 1 de qualquer aliança: Complemento. Busque um aliado que compense as fraquezas explícitas dos Bretões e vice-versa. Aliados com forte cavalaria, ou armas de cerco pesadas, ou marinha poderosa (pra jogar em ilhas), são os melhores aliados para os Bretões.
O LongBowman é a melhor unidade pra se usar em conjunto com as unidades aliadas. Uma combinação ainda mais mortal e quase invencível seria longbowmen + Paladinos + Bombard Cannon. Do que foi dito, concluímos que Francos e Persas são os melhores aliados para os Bretões. E são mesmo! Mas isto falando-se somente em termos militares! O bônus econômico também deve ser levado em conta. Por exemplo: Chineses e Bretões formam um belo par! O bônus estratégico como Bretões e Mongóis então... só imagine o efeito que teria na localização de ovelhas e na velocidade de tiro do arqueiro a cavalo Mongol.



::ATRIBUTOS

::: Unidade Exclusiva: Arqueiro com arco longo (longbowman)
::: Criada em: Castelo
::: Forte contra: Unidades de Quartéis Militares, arqueiros de cavalaria, monges, cavaleiros teutônicos, elefantes de guerra..
::: Fraco contra: Escaramuçadores, cavaleiros, manganelas, batedores camuflados (woad raiders), huskarls.
::: Bônus de equipe: Campos de arco e flecha 20% mais rápidos.
::: Bônus:
:::: Centros da cidade custam -50%.
:::: Arqueiros a pé +1 alcance para a Idade dos Castelos, +1 para a Idade Imperial (para +2 no total)
:::: Pastores trabalham 25% mais rápidos.Os centros da cidade abrigam 10 unidades.
:::: Navios de demolição +50 pontos de vida.


::CURISOSIDADES

:::Batalha de Crécy


A batalha de Crécy foi uma importante batalha entre os exércitos da Inglaterra e da França, ocorreu em 26 de agosto (sábado) de 1346, próxima a vila de Crécy-en-Ponthieu, norte da França, durante a Guerra dos Cem Anos. A batalha se deu após a segunda invasão da França por Edward III, rei da Inglaterra, e foi a primeira grande batalha da guerra. Edward estabeleceu uma posição na inclinação de uma montanha e arranjou suas forças e, três divisões, duas na linha de frente e uma na reserva. Cada divisão consistia de um centro de cavaleiros desmontados e infantaria, tendo em seus flancos duas ‘asas’ curvadas para frente compostas de arqueiros equipados com arcos longos (longbows). A força total inglesa constituía-se de 3900 cavaleiros, 11000 arqueiros e 5000 nas tropas de infantaria. O exército francês, liderado pelo rei Philip VI, era composto por pelo menos 12000 cavaleiros montados, 6000 besteiros (crosbowman) mercenários, 20000 milícias, um número de infantaria e uma divisão de cavalaria sobre o comando do rei John da Bohemia.
Os franceses avançaram de uma maneira desorganizada, sendo seus besteiros incapazes de fazerem frente aos arqueiros com arcos longos ingleses. Mesmo os cavaleiros franceses não conseguiam penetrar na dupla linha de infantaria inglesa. A cada nova investida da cavalaria francesa ela ficava presa em suas próprias forças que já estavam em batalha, e expostas à pequena distância dos arqueiros comandados por Edward III. Os cavaleiros franceses fizeram um total de 16 investidas, mas por volta da meia-noite a batalha estava encerrada. As perdas inglesas eram mínimas, pelo menos 1500 cavaleiros franceses estavam mortos no campo de batalha.
Na Batalha de Crécy os ingleses provaram, pela primeira vez na arte de guerra continental, que os arcos longos eram superiores às bestas, tanto em distância quanto na velocidade de disparo. A vitória também infringiu seriamente o antigo conceito feudal de arte de guerra por provar que uma combinação de arqueiros e infantaria desmontada poderia enfrentar as investidas de cavaleiros armados montados.

Os Bizantinos"

:: HISTÓRIA

O Império Bizantino é a parte leste do Império Romano que sobreviveu a queda do Império Romano do Ocidente em 500 D.C..
Sua Capital era Constantinopla, hoje Istambul, Turquia. Constantinopla se transformou na capital do Império Romano em 330 depois que Constantino o Grande, o primeiro imperador cristão, reconstruiu a cidade de Bizâncio e a nomeou com seu próprio nome.
Aos poucos Constantinopla se tornou a verdadeira capital das províncias romanas do ocidente, áreas que se estendiam do sudeste da Europa, sudoeste da Ásia e nordeste da África, que hoje incluem os países dos Bálcãs, Síria, Jordânia, Israel, Líbano, Chipre, Egito e a parte leste da Líbia.
A linguagem predominante era o grego, mas também se falava latim, sírio, armênio e outras dialetos regionais durante sua longa história (330-1453 D.C.)
Constantino implementou um novo sistema monetário baseado no ouro sólido, sistema esse que perdurou até o Século XI. A vida econômica do império bizantino se caracterizou por uma rigorosa regulamentação da pureza e qualidade dos metais preciosos utilizados nas transações comerciais assim como a organização do comércio e das artes.
O império bizantino declinou em 1453 D.C quando os turcos otomanos conquistaram Constantinopla.


::NOSSA OPINIÃO

::: Mapa Adequado:
Os Bizantinos são os mais versáteis do AoK. Com seu exército completo, podem implementar facilmente e de última hora qualquer tipo de estratégia. Independente do tipo de mapa e das configurações do jogo, eles podem se sair bem em qualquer circunstância. Junto com os Teutões, têm a mais sólida defesa, que inclui construções resistentes e unidades de contenção mais baratas. Seu eficaz Cataphract com bônus contra infantaria e arqueiros, lembra o seu antecessor do AoE/RoR. Não bastasse isso, possuem uma das mais poderosas marinhas do jogo. São dos poucos que podem fazer frente à marinha Viking. O Fireship bizantino é muito eficaz e faz a diferença em qualquer batalha.
Com tamanho equilíbrio e versatilidade, aliado a uma forte economia, os Bizantinos nem percebem a lacuna em armas de cerco pesado, que pode facilmente ser compensada com seus Bombard Cannons.
Conclusão: qualquer mapa é um bom mapa. Melhor ainda se as configurações de jogo forem “Standard”. Montando uma sólida e, praticamente, impenetrável defesa, podem vencer facilmente por monumento, ou por relíquias, ou ainda em Regicide.



::: Ponto Forte:
A defesa, a economia forte, a versatilidade, a marinha completa, grandes monges e o excelente Cataphract, são seus pontos fortes. É a civilização certa pra quem gosta de jogar com tropas divididas em muitos grupos de combate diferentes. A número de combinações possível é grande e dá ao Bizantino a alternativa tática da surpresa, já que não precisa centrar-se em uns poucos tipos de unidades. Então explore essa variedade. Aproveite todos os bônus econômicos e avance rapidamente para a Imperial. Use sua marinha poderosa e exerça forte controle marítimo.



::: Ponto Fraco:
Como não possuem bônus econômico que atuem na Idade das Trevas, são relativamente lentos até a Idade do Castelo. Mais ou menos como os Vikings. Mas isso pode ser facilmente compensado por sua sólida defesa, quase tão sólida quanto a Teutônica. À medida que avança pelas idades do AoK, esse “ponto fraco” vai transformando a cidadela bizantina numa fortaleza inexpugnável.
Cavalaria e infantaria têm menos pontos de ataque sem Blast furnace; isso pode ser um sério problema em batalhas que envolvam essas unidades, principalmente contra Francos, Persas e Teutões.
A ausência de Siege Onager, Heavy Scorpion e Siege Engineers, praticamente exclui os Bizantinos deste tipo de combate. Apenas o Trebuchet e o Bombard Cannon poderiam fazer alguma coisa.


::: A Combinação Mortal:
Os Bizantinos possuem várias combinações mortais. É sua versatilidade que dificulta eleger uma. Mas de qualquer forma, três unidades devem ter preferência na composição dos grupos: O Fireship, o Cataphract e o Monk. Talvez eles não consigam montar uma “Killer Combo” tão poderosa como a dos Bretões, Teutões, Persas, Japoneses ou Chineses. Mas por sua versatilidade, podem ser tão eficazes quanto. Podemos citar quatro em terra e uma em mar.

Cataphracts + Camels + Trebuchets + Arbalest + Monks
Paladins + Champions + Trebuchets + Skirmishers + Monks
Pikemen + Skirmisher + Rams + Cataphracts + Monks
Hand cannonners + Bombard Cannons + Cataphracts + Monks
Fireships + Cannon Galleons + Demolition ships.



::: Jogando com Bizantinos:
Nunca se esqueça de uma coisa: A árvore tecnológica praticamente completa dos bizantinos permite qualquer estratégia com eles.
Faça um bom uso de suas fortes habilidades defensivas, movendo-se lentamente através do mapa e fortificando importantes recursos. Atravesse o mapa com muros, torres e castelos, bloqueando o acesso inimigo. Comparativamente falando, o Bizantino é uma mistura de Babilônios e Egípcios!
Contrarie a regra geral, a qual diz ser preferível que os combates aconteçam na base inimiga e não na sua. Atraia o inimigo para as proximidades de sua base e deixe-os se arrebentarem contra suas torres, muros e castelos. Enquanto ele luta e gasta recursos pra derrubar suas defesas, use os monges e converta as unidades deles, economizando os seus. Lembra-se dos padres Egípcios e Babilônios do ROR? Quem não os odiava? Com bizantino é quase igual. E não existe maneira mais “econômica” de se vencer escaramuças. Os Bizantinos juntos com os Sarracenos são os que melhor podem implementar o MUSH (Monk + rUSH).
Usando táticas de combates inteligentes, como essa, apoiadas por uma forte economia, você poderá acumular recursos para um devastador ataque final, usando somente tropas de elite.


::ATRIBUTOS

::: Unidade Exclusiva: Cavalaria Armada (Cataphract)
::: Criada em: Castelo
::: Forte contra: Guerreiros com espada,arqueiro.
::: Fraco contra: Cavaleiros, camelos
::: Bônus de Equipe: Velocidade de cura dos monges triplicada
:::: Edificações +10% de pontos de vida para Idade das Trevas, +20% para Idade dos Castelos, +40% para Idade Imperial
:::: Camelos, Escaramuçadores, piqueiros custam -25%
:::: Brulotes +ataque de 20%
:::: Custo de avanço para Idade Imperial -33%


::CURISOSIDADES

Constantino, o Grande (cerca de 274-337 DC), imperador romano (306-37), foi o primeiro comandante romano a ser convertido para o cristianismo. Fundador de Constantinopla (atualmente Istambul, Turquia), que permaneceu como capital do Império Romano do Oriente até 1453.

Nascido em Nis (atual Sérvia) com o nome de Flavius Valerius Constantinus, filho do comandante Constantius Chlorus (mais tarde Constantius I) e Helena (depois Santa Helena). Possuia um grande talento militar, sendo muito popular entre as tropas, serviu com o pai na Bretanha em 306, quando seu pai morreu, nesse mesmo ano, foi proclamado imperador pelas tropas. Apesar disso durante os próximos anos teve que disputar o trono com outros rivais, sendo que só conseguiu se estabelecer como imperador único após 324.
Seguindo o exemplo de seu pai, Constantino no início de sua vida era um henoteísta (aquele que acredita em um deus, sem negar a existência de outros) solar, acreditando que o deus sol, Sol, era a manifestação visível de um invisível "Deus Máximo". A aderência de Constantino a essa crença é clara quando ele próprio refere uma visão do deus Sol em 310, durante o cerco a Apollo, na Gália.
Em 312, no calor da batalha contra Maxentius, seu rival na Itália, é relatado que Constantino sonhou que Cristo apareceu para ele e lhe disse para escrever as duas primeiras letras de seu nome (XP em grego) em todos os escudos de suas tropas. No dia seguinte, é relatado que ele viu um cruz sobreposta ao sol e as seguintes palavras "Nesse sinal você será o vitorioso" (em latim ,in hoc signo vinces). Constantino então derrotou Maxentius na batalha da Ponte Milvian, perto de Roma. O senado proclamou o vencedor como o salvador da população romana.
Constantino, inicialmente pagão, agora acreditava na fé cristã como uma fonte de vitórias. A perseguição aos cristãos estava terminada, e seu co-imperador, Licinius, se juntou a ele na promulgação do Édito de Milão (313), que definia a tolerância aos cristão no Império Romano. Como guardiã da religião favorita de Constantino, a igreja recebeu direitos legais e grandes doações de caráter financeiro, se estabelecia aí o início do poder e da influência da igreja no mundo.

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